Desafios para além da pós-graduação
Está cada vez mais difícil para os jovens doutores se inserirem no mercado de trabalho acadêmico. Não bastasse a concorrência — somente em 2017, mais de 21 mil doutores se formaram no Brasil —, o atual cenário econômico afetou a oferta de vagas para professores e pesquisadores assistentes, e estágios de pós-doutorado, fundamentais para o aprimoramento de habilidades científicas e intelectuais, e aquisição da experiência necessária para estabelecer e gerenciar um laboratório ou grupo de pesquisa. A situação também não é favorável à docência no setor privado. “Muitas universidades particulares evitam a contratação de doutores acima do número mínimo exigido pelo Ministério da Educação para diminuir os custos”, diz o biólogo Hugo Fernandes-Ferreira, professor do curso de biologia da Universidade Estadual do Ceará (Uece), em Fortaleza.
Enquanto isso, o número de doutores no país cresceu 486% entre 1996 e 2014, de acordo com dados do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Essa perspectiva pouco animadora tende a aumentar a pressão sobre jovens pesquisadores. “O indivíduo passa anos se preparando para ser um pesquisador e, de repente, precisa procurar emprego no mercado de trabalho não acadêmico, colocando-se em uma situação na qual nem conseguiu uma oportunidade como professor ou pesquisador nem tem a experiência desejada pelo mercado de trabalho tradicional”, diz a jornalista Deisy Feitosa, que se dedica a um pós-doutorado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).
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Fonte: Pesquisa FAPESP (2018).
CAPES torna obrigatória a menção de apoio recebido para…
A Portaria 206 de 4 de setembro de 2018 torna obrigatória a menção do apoio recebido da CAPES em qualquer trabalho publicado ou produzido em qualquer tipo de mídia. Destaca-se que o não cumprimento da referida portaria pode impactar nos apoios recebidos pelas instituições e pesquisadores envolvidos. Abaixo tem-se a Portaria 206 publicada no Diário Oficial.
APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR
PORTARIA No 206, DE 4 DE SETEMBRO DE 2018
Dispõe sobre obrigatoriedade de citação da CAPES
O PRESIDENTE DA COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 26 do (a) Estatuto, aprovado (a) pelo Decreto no 8977, de 30/01/2017, e
CONSIDERANDO o indicado nos Editais da CAPES, nos Termos de Compromisso de Bolsista, nos regulamentos de bolsas no exterior e de bolsas no país, no Manual de AUXPE, e no termo de adesão ao Portal de Periódicos;
CONSIDERANDO o constante dos autos do processo no 23038.013648/2018-51, resolve:
Art. 1º Os trabalhos produzidos ou publicados, em qualquer mídia, que decorram de atividades financiadas, integral
ou parcialmente, pela CAPES, deverão, obrigatoriamente, fazer referência ao apoio recebido.
Art. 2º Para fins de identificação da fonte de financiamento fica autorizada a utilização do código 001 para todos os financiamentos recebidos.
Art. 3º Deverão ser usadas as seguintes expressões, no idioma do trabalho:
“O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001 “This study was financed in part by the Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Finance Code 001″.
Art. 4º Fica o pró-reitor de pós-graduação ou congênere, responsável pela divulgação e aplicação da regra dentro das Instituições de Ensino Superior que recebem apoio da CAPES.
Art. 5º A falha em obedecer esta norma implicará em mudanças eventuais nos apoios da CAPES para as instituições e pesquisadores envolvidos, a partir de 2020.
Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Fonte: Diário Oficial de 5 de setembro do ano de 2018, página 22.
Fonte Imagem: CAPES (2018).
Participação de integrante do LEPEC na semana acadêmica da…
Fabian Algarte da Silva, mestrando no PPGCONT-UFPR, professor de Contabilidade e integrante do LEPEC, ministrou a palestra “Gerações Snowflake e suas Interações Sociais” na terceira noite da XXIV Semana de Estudos Avançados em Contabilidade DECONT-UFPR. A palestra marcou o encerramento do evento e contou com participação intensa do público.
Novas ações de inserção universitária desenvolvidas pelo LEPEC serão divulgadas em breve.
Integrante do LEPEC ministra palestra em semana acadêmica de…
O doutorando do PPGCONT da UFPR Iago França Lopes, também integrante do LEPEC e professor substituto no curso de Ciências Contábeis da UFPR, ministrou duas palestras na I Semana Acadêmica do curso de Ciências Contábeis do Centro Universitário Campos de Andrade – UNIANDRADE. A temática da palestra foi “Prospecção de Carreira e Novos Horizontes para a Profissão Contábil”.
Novas ações de inserção universitária desenvolvidas pelo LEPEC serão divulgadas em breve.
Satisfação com as experiências vivenciadas no stricto sensu
Pesquisadores do LEPEC publicam matéria intitulada “Nível de satisfação dos acadêmicos com as experiências vivenciadas no stricto sensu: Um olhar dos pós-graduandos de Contabilidade” na Revista da Academia Brasileira de Ciências Contábeis – ABRACICON SABER.
É preciso desenvolver o método de acordo com o…
Christine Ortiz anunciou em 2016 que sairia da reitoria de pós-graduação do Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, para desenvolver o que chamou de “universidade do futuro”. Na época, afirmava que criaria um instituto sem departamentos, evitando “caixas artificiais de conhecimento”. Agora essa universidade, a Station 1, está com a 1.ª turma de alunos. E Christine esteve na capital paulista anteontem para um seminário do sindicato das faculdades particulares de São Paulo (Semesp).
O que te levou a deixar a reitoria do MIT?
Meu principal ímpeto foi criar uma instituição que pudesse dar acesso e prover a mais estudantes a oportunidade de estudar além da fronteira criada para o ensino de tecnologia, ciências e engenharia.
De onde veio a ideia para essa nova metodologia?
Durante um ano sabático, visitei mais de 250 instituições de ensino ao redor do mundo e trabalhei, com outros colegas, para criar um novo currículo de Pedagogia para o ensino superior. Basicamente descobrimos que o mais importante no ensino era pesquisa, a capacidade do estudante de chegar às próprias conclusões e descobertas. Por isso, decidimos integrar uma variedade de campos de conhecimento no processo de ensino. História, ciência, tecnologia, sociologia, artes, design. Todos esses campos podem ser fundidos, cada um com suas características e contribuições, para um melhor entendimento do mundo.
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Fonte: Estadão (2018)
Brasileiro gosta de ciência, mas sabe pouco sobre ela
As últimas pesquisas de percepção social da ciência e da tecnologia realizadas no Brasil revelaram grande interesse da população pelo tema. Seus resultados derrubam as teses correntes nos meios científicos, educacionais e midiáticos de que os brasileiros não se interessam por essas áreas. No entanto, o elevado interesse não se reflete em grande conhecimento e informação sobre a temática, já que 87% dos entrevistados não souberam informar o nome de nenhuma instituição científica do país, enquanto 94% deles não conhecem o nome de nenhum cientista brasileiro.
A enquete, realizada em 2015 pelo Centro de Gestão em Estudos Estratégicos (CCGE) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), acaba de ser publicada em livro. No estudo, 61% dos entrevistados se declaram interessados ou muito interessados pelo tema, índice superior ao demonstrado para esportes (56%), arte e cultura (57%), e política (28%). Dentre os assuntos listados na enquete, o interesse em ciência e tecnologia perde apenas para meio ambiente (78%), medicina e saúde (78%), religião (75%) e economia (68%), sendo que os dois primeiros têm forte relação com ciência e tecnologia.
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Fonte: UNICAMP (2017)